Construído sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2ª metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifício.
O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artísticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza.
A antiga quinta foi formada através da incorporação de vários casais e quintas; situava-se junto à Ribeira da Laje onde beneficiava dos terrenos férteis. No seu traçado inicial, a quinta caracterizava-se por um geometrismo rigoroso, de modo a articular as vertentes recreativa (jardins e mata) e lucrativa (a propriedade rural).
Na chamada Quinta de Baixo podia encontrar-se o palácio, os jardins e a adega/celeiro. Esta Quinta estava ligada à Quinta de Cima ou Quinta Grande por um eixo central designado Avenida ou Rua dos Loureiros. Na Quinta de Cima, localizava-se a Casa da Pesca e a Cascata do Taveira (ou dos Gigantes). Nesta propriedade fazia-se a produção dos bichos-da-seda. A terceira quinta designava-se de “Quinta do Marco”, restando na actualidade apenas um edifício. Era constituída por terrenos de lavoura com vinhas, olivai, e árvores de fruto.
Na 2ª metade do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada, tendo a Quinta de Baixo sido adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Quinta de Cima sido comprada pelo Estado e dado lugar à Estação Agronómica Nacional.
O Palácio
No presente o Palácio localiza-se no centro da vila, e ao observá-lo pode ter-se uma ideia da imensa riqueza de Sebastião José de Carvalho e Melo, pois este é um edifício de dimensões bem palacianas, ornamentado como um palácio real. É hoje um dos melhores exemplares da casa senhorial portuguesa do século XVIII, seguindo o estilo barroco e rococó.
O palácio situa-se naquilo que era antes a imensa quinta senhorial. Além do palácio, permanecem no espaço os magníficos jardins, de inspirações fantasiosas, que somente poderiam provir de um génio como Carvalho e Melo.
Os jardins
Símbolo da sua profunda cultura, típica de um europeu das Luzes,os jardins retém marcos arquitectónicos de beleza rara e singela como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre. Esta é arquitectónicamente muito importante em Portugal devido à sua aparência de gruta, adornada com os bustos dos quatros poetas preferidos de Pombal, entre eles Camões e Virgílio. Nos jardins encontram-se também estátuas, cascatas, e adornam também o espaço a Casa da Pesca e os antigos lagares do vinho e do azeite. No século XVIII, era comum a manutenção de quintas como espaços de lazer e de cultivo. Era nos jardins em torno do palácio que se realizavam os eventos culturais: teatro, bailado, música, etc. que se realizam ainda no presente, sobretudo no Verão.
Fazendo parte desta quinta e mesmo ao lado da entrada para o palácio, fica a Capela do Solar. Desenhada também pela mão do arquitecto Carlos Mardel, foi dedicada a Nossa Senhora das Mercês e concluída em 1762. Destacam-se os estuques do italiano João Grossi, os três altares com pinturas de André Gonçalves e a representação da vida da Virgem.
Erguido na segunda metade do século XVIII, o paço, durante os verões de 1775 e 1776 foi residência de veraneios do rei D. José I e da sua família, incluído a esposa, notoriamente.
O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra.
O conjunto do Palácio, os jardins, a Casa da Pesca e Cascata estão actualmente classificados como Monumento Nacional.
O Palácio do Conde de Oeiras é sem dúvida um marco da vila de Oeiras e um dos paços mais bonitos de Portugal, imponente com as suas longas e curvilíneas escadarias de pedra e o seu austero estilo barroco.
O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artísticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza.
A antiga quinta foi formada através da incorporação de vários casais e quintas; situava-se junto à Ribeira da Laje onde beneficiava dos terrenos férteis. No seu traçado inicial, a quinta caracterizava-se por um geometrismo rigoroso, de modo a articular as vertentes recreativa (jardins e mata) e lucrativa (a propriedade rural).
Na chamada Quinta de Baixo podia encontrar-se o palácio, os jardins e a adega/celeiro. Esta Quinta estava ligada à Quinta de Cima ou Quinta Grande por um eixo central designado Avenida ou Rua dos Loureiros. Na Quinta de Cima, localizava-se a Casa da Pesca e a Cascata do Taveira (ou dos Gigantes). Nesta propriedade fazia-se a produção dos bichos-da-seda. A terceira quinta designava-se de “Quinta do Marco”, restando na actualidade apenas um edifício. Era constituída por terrenos de lavoura com vinhas, olivai, e árvores de fruto.
Na 2ª metade do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada, tendo a Quinta de Baixo sido adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Quinta de Cima sido comprada pelo Estado e dado lugar à Estação Agronómica Nacional.
O Palácio
No presente o Palácio localiza-se no centro da vila, e ao observá-lo pode ter-se uma ideia da imensa riqueza de Sebastião José de Carvalho e Melo, pois este é um edifício de dimensões bem palacianas, ornamentado como um palácio real. É hoje um dos melhores exemplares da casa senhorial portuguesa do século XVIII, seguindo o estilo barroco e rococó.
O palácio situa-se naquilo que era antes a imensa quinta senhorial. Além do palácio, permanecem no espaço os magníficos jardins, de inspirações fantasiosas, que somente poderiam provir de um génio como Carvalho e Melo.
Os jardins
Símbolo da sua profunda cultura, típica de um europeu das Luzes,os jardins retém marcos arquitectónicos de beleza rara e singela como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre. Esta é arquitectónicamente muito importante em Portugal devido à sua aparência de gruta, adornada com os bustos dos quatros poetas preferidos de Pombal, entre eles Camões e Virgílio. Nos jardins encontram-se também estátuas, cascatas, e adornam também o espaço a Casa da Pesca e os antigos lagares do vinho e do azeite. No século XVIII, era comum a manutenção de quintas como espaços de lazer e de cultivo. Era nos jardins em torno do palácio que se realizavam os eventos culturais: teatro, bailado, música, etc. que se realizam ainda no presente, sobretudo no Verão.
Fazendo parte desta quinta e mesmo ao lado da entrada para o palácio, fica a Capela do Solar. Desenhada também pela mão do arquitecto Carlos Mardel, foi dedicada a Nossa Senhora das Mercês e concluída em 1762. Destacam-se os estuques do italiano João Grossi, os três altares com pinturas de André Gonçalves e a representação da vida da Virgem.
Erguido na segunda metade do século XVIII, o paço, durante os verões de 1775 e 1776 foi residência de veraneios do rei D. José I e da sua família, incluído a esposa, notoriamente.
O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra.
O conjunto do Palácio, os jardins, a Casa da Pesca e Cascata estão actualmente classificados como Monumento Nacional.
O Palácio do Conde de Oeiras é sem dúvida um marco da vila de Oeiras e um dos paços mais bonitos de Portugal, imponente com as suas longas e curvilíneas escadarias de pedra e o seu austero estilo barroco.
Partagé par: Toni Martins | Pas encore de commentaires |
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Coordonnées GPS
Lat : 38.692515 - Lon : -9.314593
N38° 41' 33.054 " W9° 18' 52.5348"
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